A respeito da discussão sobre cotas raciais a Revista (não) VEJA de 6 de junho de 2007 trouxe uma polêmica matéria onde na capa, dois gêmos identicos teriam sido classificados na UnB como sendo um negro e outro branco. Para complemento dessa matéria a revista trouxe um panoramo com personalidades negras onde media-se o quanto de africanidade cada um desses expoentes da raça negra (conhecidos na música, futebol e TV) possuiam.
Milton Nascimento, cantor e compositor apareceu como um dos mais negros com 99,3% de africanidade e 0,3% amedindia e 0,4% européia. A matéria trouxe ainda Neguinho da Beija Flor (puxador de samba e compositor) com 31,5% de africanidade; o jogador Obina com 61,4%; o cantor e compositor Seu Jorge com 85,1% e a cantora Sandra de Sá com 96,8% de africanidade. A matéria tinha como intuito debater e questionar quem são os negros e as negras realmente em nosso país. Uma tentativa nada disfarçada da (não) VEJA de trazer de volta aquele velho e falso debate de que somos um país maravilhosamente miscegenado. Que há mistura de negros e índios, brancos e negros e índios e brancos, isso sabemos, mas os fatores não foram de harmoniosa vontade de mistura de raças como sempre se tentou pregar em nossa recente história.
Neguinho da Beija Flor - 31,5% de ascendência africana, 1,4% de ameríndia e 67,1 de européia.
Jogador Obina - 61,4% de africana, 25,4% de ameríndia e 13,2 de européia.
Seu Jorge, cantor e compositor - 85,1% de africana, 2% de ameríndia e 12,9% de européia.
Sandra de Sá - cantora, 96,8% de africana, 1,1% de ameríndia e 2,1% de européia.
E você quanto tem? Comprou o seu "colorimetro"?
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